segunda-feira, 2 de junho de 2014

Liturgia Diária Comentada 04/06/2014 Quarta-feira 7ª Semana da Páscoa

Liturgia Diária Comentada 04/06/2014 Quarta-feira
7ª Semana da Páscoa - 3ª Semana do Saltério
Prefácio da Ascensão - Ofício do dia
Cor: Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

Antífona: Salmo 46,2 - Povos todos aplaudi e aclamai a Deus, com brados de alegria, aleluia! 

Oração do Dia: Ó Deus misericordioso, concedei que vossa Igreja, reunida no Espírito Santo, se consagre ao vosso serviço num só coração e numa só alma. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

LEITURAS:

Primeira Leitura: At 20,28-38 Entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar.

Naqueles dias, Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão o rebanho. Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos de que, durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular.

Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. Não cobicei prata, ouro ou vestes de ninguém. Vós bem sabeis que estas minhas mãos providenciaram o que era necessário para mim e para os que estavam comigo. Em tudo vos mostrei que, trabalhando deste modo, se deve ajudar os fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: Há mais alegria em dar do que em receber.

Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles. Todos, depois, prorromperam em grande pranto, e lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam aflitos, sobretudo por lhes haver ele dito que não tornariam a ver-lhe o rosto. E o acompanharam até o navio. - Palavra do Senhor. 

Comentário: Paulo põe em estreita relação a missão do apóstolo e a especial vocação por parte do Espírito, que dá a seu ministério um caráter sagrado e o coloca no âmago da própria ação salvífica, procedente do seio da Trindade.

Desta essência teologal da missão apostólica derivam certas atitudes e certa responsabilidade. Antes de tudo a vigilância, não penas entendida como ação inquisitiva e censória perante inimigos internos e externos que ameaçam a vida da comunidade, mas, sobretudo, como disponibilidade dos pastores a se dar a sim mesmos, “noite e dia”, pelo bem do rebanho, a ponto de imitar o bom Pastor na doação da própria vida.

Depois, a confiança no poder da Palavra de Deus e de sua graça. É tal este poder que Paulo não confia a Palavra aos pastores, como deveria fazer numa transmissão de poderes, porém confia os pastores ao poder da Palavra. Finalmente, o desinteresse. Paulo sempre recusou ser pesado a seus ouvintes, para ser livre e proclamar, com sua atitude, a total gratuidade do dom de Deus.

Salmo: 67, 29-30. 33-35a. 35b-36c (R. 33a) Reinos da terra cantai ao Senhor.

Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso poder, confirmai este poder que por nós manifestastes, a partir de vosso templo, que está em Jerusalém, para vós venham os reis e vos ofertem seus presentes!

Reinos da terra, celebrai o nosso Deus, cantai-lhe salmos! Ele viaja no seu carro sobre os céus dos céus eternos. Eis que eleva e faz ouvir a sua voz, voz poderosa.

Dai glória a Deus e exaltai o seu poder por sobre as nuvens. Sobre Israel, eis sua glória e sua grande majestade! Em seu templo ele é admirável e a seu povo dá poder. Bendito seja o Senhor Deus, agora e sempre. Amém, amém!

Evangelho: Jo 17,11b-19 Para que eles sejam um assim como nós somos um.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: Pai santo guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura.

Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo.

Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta):

Os discípulos foram motivo de preocupação para Jesus, no final de seu ministério. Sua oração insistente ao Pai, implorando em favor deles, revela o amor que lhes devotava, e o anseio de que permanecessem fiéis. Jesus pede ao Pai:

"Guardá-los em teu nome", ou seja, não permitas que sejam contaminados pela idolatria do mundo, com seu germe de ódio e divisão, e seu egoísmo preconceituoso e excludente. Deixando-se guiar pelo Pai, os discípulos estariam no caminho da salvação.

"Livra-os da ação do Maligno". Este não retrocederá nem deixará de investir contra os discípulos de Jesus, só porque estavam sob a proteção do Pai. A audácia deste espírito do Mal seria tamanha a ponto de querer competir com o Criador. Era preciso que o Pai tomasse as dores dos discípulos, para não se tornarem vítimas do Maligno.

"Consagra-os na verdade". Por que seriam tentados a seguir insinuações espúrias, Jesus implora ao Pai que lhes aponte sempre as sendas da verdade, que conduzem à comunhão com ele. Sem esta ajuda, os discípulos não poderiam discernir o erro e a mentira, fatais para quem se encaminha para o Pai.

A súplica de Jesus resume as necessidades dos discípulos, em vista das pelejas que travariam com o mundo. Para não serem vencidos, careciam da proteção constante de Deus, e deveriam permanecer unidos, a exemplo do Pai e de seu Filho Jesus.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE JUNHO:

Intenção Universal: Apoio aos desempregados - Para que os desempregados consigam o apoio e o trabalho de que necessitam para viver com dignidade.

Intenção para a Evangelização: Raízes cristãs da Europa - Para que a Europa reencontre as suas raízes cristãs através do testemunho de fé dos crentes.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo Pascal: Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; conforme NALC 22).

Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingos da Páscoa. Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor (NALC 24). O oitavo dia é constituído pelo domingo seguinte a Páscoa. A oitava da Páscoa tem precedência sobre quaisquer outras celebrações.

Qualquer solenidade que coincida com um dos domingos da Páscoa tem sua celebração antecipada para o sábado; se, porém, ocorrer durante a oitava da Páscoa, fica transferida para o primeiro dia livre que se seguir a oitava. As festas celebram-se segundo a data do calendário; quando ocorrerem em domingo do Tempo Pascal, omitem-se nesse ano.

Diz-se o Glória durante a Oitava da Páscoa, nas solenidades e festas, já o Credo só nas solenidades. O Círio Pascal permanece junto ao altar por todo o Tempo Pascal, isto é, da noite de Páscoa ao Domingo de Pentecostes, e acende-se em todas as Missas dominicais.

O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinquenta dias (NALC 23). No Brasil, celebra-se no 7º Domingo da Páscoa e solenidade da Ascensão do Senhor.

Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia  

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