Liturgia Diária Comentada 03/06/2014 Terça-feira
7ª Semana da Páscoa - 3ª Semana do Saltério
Prefácio da Ascensão ou dos Mártires - Ofício da Memória
Cor: Vermelho - Ano Litúrgico “A” -
São Mateus
Antífona:
Apocalipse
12,11 - Eis os santos que venceram graças ao sangue do Cordeiro.
Preferiram morrer e renegar o Cristo; por isso reinam com ele para sempre,
aleluia!
Oração do Dia: Ó Deus, que fizestes do sangue dos mártires semente de novos
cristãos, concedei que o campo da vossa Igreja, regado pelo sangue de são
Carlos e seus companheiros, produza sempre abundante colheita. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: At 20,17-27 Contanto que eu leve a bom termo a minha
carreira e realize o serviço que recebi do Senhor Jesus
Naqueles dias, de Mileto, Paulo mandou um recado a Éfeso,
convocando os anciãos da Igreja. Quando os anciãos chegaram, Paulo disse-lhes:
“Vós bem sabeis de que modo me comportei em relação a vós, durante todo o tempo,
desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia. Servi ao Senhor com toda a
humildade, com lágrimas e no meio das provações que sofri por causa das ciladas
dos judeus. Nunca deixei de anunciar aquilo que pudesse ser de proveito para
vós, nem de vos ensinar publicamente e também de casa em casa. Insisti, com
judeus e gregos, para que se convertessem a Deus e acreditassem em Jesus nosso
Senhor.
E agora, prisioneiro do Espírito, vou para Jerusalém sem saber
o que aí me acontecerá. Sei apenas que, de cidade em cidade, o Espírito Santo
me adverte, dizendo que me aguardam cadeias e tribulações. Mas, de modo nenhum,
considero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu leve a bom
termo a minha carreira e realize o serviço que recebi do Senhor Jesus, ou seja,
testemunhar o Evangelho da graça de Deus.
Agora, porém, tenho a certeza de que vós não vereis mais o
meu rosto, todos vós entre os quais passei anunciando o Reino. Portanto, hoje
dou testemunho diante de todos vós: eu não sou responsável se algum de vós se
perder, pois não deixei de vos anunciar todo o projeto de Deus a vosso
respeito”. -
Palavra do Senhor.
Comentário: O adeus de Paulo aos
presbíteros e responsáveis pela Igreja que ele gerou para a fé é como o seu
testamento espiritual e pastoral, cheio de ternura e de recomendações, de
esperanças e temor. É uma alocução que lembra com fortes paralelismos o Sermão
da despedida de Jesus, que se lê no evangelho. Mas não são apenas palavras de
desafogo; são também um ensinamento.
Na primeira parte se traça a fisionomia do apóstolo
ideal, juntamente com as exigências de seu ministério. Não lhe são poupadas
provações e tribulações, como o não foram a Jesus, o mestre (Jo 13, 18-27). O
ministério apostólico não tem tampouco êxito garantido. Com efeito, Paulo tem o
triste (mas realístico) pressentimento de que muitos dos que o ouviram
desfalecerão um dia; assim como também entre os discípulos de Jesus houve um
traidor, houve um renegado, e todos fugiram no momento da prova... Mas o
apóstolo está cheio de humilde confiança, porque tem consciência de haver dado
tudo e sabe que o Senhor é justo juiz.
Salmo:
67, 10-11.
20-21 (R. 33a) Reinos da terra,
cantai ao Senhor
Derramastes lá do alto uma chuva
generosa, e vossa terra, vossa herança, já
cansada, renovastes; e ali vosso rebanho encontrou
sua morada; com carinho preparastes essa terra
para o pobre.
Bendito seja Deus, bendito seja cada
dia, o Deus da nossa salvação, que carrega os
nossos fardos! Nosso Deus é um Deus que salva, é um
Deus libertador; o Senhor, só o Senhor, nos
poderá livrar da morte!
Evangelho:
Jo 17,1-11a Pai, glorifica o teu Filho
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai,
chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti, e,
porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos aqueles
que lhe confiaste.
Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o
único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. Eu te
glorifiquei na terra e levei a termo a obra que me deste para fazer. E agora,
Pai, glorifica-me junto de ti, com a glória que eu tinha junto de ti antes que
o mundo existisse.
Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do
mundo. Eram teus, e tu os confiaste a mim, e eles guardaram a tua palavra. Agora
eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, pois dei-lhes as palavras que tu
me deste, e eles as acolheram, e reconheceram verdadeiramente que eu saí de ti
e acreditaram que tu me enviaste.
Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles
que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu.
E eu sou glorificado neles. Já não estou no mundo, mas eles permanecem no
mundo, enquanto eu vou para junto de ti”. - Palavra da Salvação.
Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): A
oração de Jesus expressa sua consciência de ter cumprido a sua missão. Estando
próximo da morte, ele faz uma espécie de prestação de contas ao Pai, da tarefa
que lhe fora confiada. Não buscou os caminhos mais fáceis, não selecionou o que
lhe interessava, nem contentou-se em cumprir sua missão pela metade. Por isso,
está seguro de ter realizado, com absoluta fidelidade, o querer do Pai.
A
tarefa principal de Jesus consistiu em tornar conhecido o Pai, manifestando o
seu nome e o seu projeto de salvação para a humanidade. Nisto consistiu a
glorificação do Pai na Terra: em a humanidade pecadora conhecer, por meio de
Jesus, sua misericórdia e seu amor complacente. Por sua vez, os seres humanos
puderam, novamente, achegar-se ao Pai, por terem sido liberados da escravidão
do pecado. Em suma, a glória do Pai manifestou-se na ação de Jesus.
A
ação de Jesus estava também direcionada para quem lhe fora confiado pelo Pai, e
a quem devia conduzir à fé. O Filho de Deus foi fiel em transmitir-lhes as
palavras recebidas do Pai; protegeu-os contra as ciladas do mundo; e os acolheu
como presente do Pai: "Eles eram teus, e a mim os destes".
Em
sua oração, Jesus pede, insistentemente, pelos discípulos. Ele bem sabe quanta
força necessitarão para combater o mundo, e vencê-lo. A vitória deles será uma
espécie de glorificação do Pai. Mas só vencerão esta peleja, se estiverem
unidos ao Filho Jesus.
INTENÇÕES PARA O MÊS DE JUNHO:
Intenção Universal: Apoio
aos desempregados - Para que os desempregados consigam o apoio e o trabalho
de que necessitam para viver com dignidade.
Intenção para a Evangelização: Raízes cristãs da Europa - Para que a Europa reencontre as suas
raízes cristãs através do testemunho de fé dos crentes.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Pascal: Os cinquenta
dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam
celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou
melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; conforme NALC 22).
Os Domingos deste
tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição,
sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingos da Páscoa. Os oito primeiros
dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como
solenidades do Senhor (NALC 24). O oitavo dia é constituído pelo domingo
seguinte a Páscoa. A oitava da Páscoa tem precedência sobre quaisquer outras
celebrações.
Qualquer solenidade
que coincida com um dos domingos da Páscoa tem sua celebração antecipada para o
sábado; se, porém, ocorrer durante a oitava da Páscoa, fica transferida para o
primeiro dia livre que se seguir a oitava. As festas celebram-se segundo a data
do calendário; quando ocorrerem em domingo do Tempo Pascal, omitem-se nesse
ano.
Diz-se o Glória
durante a Oitava da Páscoa, nas solenidades e festas, já o Credo só nas
solenidades. O Círio Pascal permanece junto ao altar por todo o Tempo Pascal,
isto é, da noite de Páscoa ao Domingo de Pentecostes, e acende-se em todas as
Missas dominicais.
O Domingo de
Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinquenta dias (NALC 23). No Brasil,
celebra-se no 7º Domingo da Páscoa e solenidade da Ascensão do Senhor.
Cor Litúrgica: BRANCO -
Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa,
etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais
especificamente, o dourado.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
CATÓLICOS COM JESUS: GRAÇA E PAZ
Se desejar receber nossas atualizações
de uma forma rápida e segura, por favor, faça sua assinatura, é
grátis. Acesse nossa
pagina: www.catolicoscomjesus.com e cadastre seu
e-mail para recebimento automático, obrigado.
Fique com Deus e
sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
Santa Igreja Católica
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós.