Memória:
BEATOS ANDRÉ E AMBRÓSIO - Presbíteros e Mártires
Primeira Leitura: Profecia de
Zacarias 8,20-23
Isto diz o Senhor
dos exércitos: Virão ainda povos e habitantes de cidades grandes, dizendo os
habitantes de uma para os de outra cidade: ‘Vamos orar na presença do Senhor,
vamos visitar o Senhor dos exércitos; eu irei também’. Virão muitos povos e
nações fortes visitar o Senhor dos exércitos e orar na presença do Senhor. Isto
diz o Senhor dos exércitos: Naqueles dias, dez homens de todas as línguas
faladas entre as nações vão segurar pelas bordas da roupa um homem de Judá,
dizendo: ‘Nós iremos convosco; porque ouvimos dizer que Deus está convosco’. - Palavra do Senhor.
Comentário: Pode-se perguntar por que o
universalismo de Zacarias se orientou para Jerusalém. Não podia o Senhor
manifestar-se a outros povos, sem fazer de Jerusalém um caminho privilegiado?
Jerusalém é um símbolo da presença de Deus. Jesus dirá à samaritana: "A
salvação vem dos judeus", mas também: "Chegou o momento em que nem
neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai... os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e verdade" (Jo 4,21ss). Ao apóstolo Judas Tadeu,
que lhe pergunta: "Por que te revelas a nós e não ao mundo?, Jesus dá uma
resposta simples: "Se alguém me ama, meu Pai o amará, e viremos a ele e
faremos nele nossa morada" (Jo 14,23). Cada um já se torna templo de Deus,
se aprendeu a "conhecê-lo" de verdade, se o "procura".
Embora veladamente, Zacarias insinua que quem conhece a Deus deve fazê-lo
conhecido aos demais. Nosso testemunho de fé deveria ser tal que pudéssemos
ouvir: "Queremos ir convosco, porque compreendemos que Deus está
convosco". (Missal Cotidiano)
Salmo: 86, 1-3. 4-5. 6-7
(R. Zc 8,23)
Nós temos
ouvido que Deus está convosco
O Senhor ama a
cidade que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião mais que as casas de
Jacó. Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor. “Lembro o Egito e Babilônia
entre os meus veneradores. Na Filisteia ou em Tiro ou no país da Etiópia, este
ou aquele ali nasceu”. De Sião, porém, se diz: “Nasceu nela todo homem; Deus é
sua segurança”. Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali
que estes nasceram”. E por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e,
dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!”
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,51-56
Estava chegando o tempo de Jesus
ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém
e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num
povoado de samaritanos, a fim de preparar hospedagem para Jesus. Mas os
samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém.
Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do
céu para destruí-los?” Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. E
partiram para outro povoado. - Palavra
da Salvação.
Comentário: As divergências entre judeus e
samaritanos eram bem conhecidas, no tempo de Jesus. Por razões históricas, eles
se tinham na conta de inimigos, recusando-se a se reconciliar. Atravessar a
Samaria, rumo a Jerusalém, era sempre perigoso. Podia-se contar, com certeza,
com a hostilidade dos samaritanos. Mesmo assim, Jesus tomou a decisão de
atravessar a Samaria, rumo a Jerusalém. E, mais, seus discípulos entraram num
povoado samaritano, pedindo hospedagem para o Mestre. A rejeição foi imediata.
Os samaritanos recusaram-se a dar-lhes acolhida, pois souberam que estavam a
caminho de Jerusalém. Tiago e João, apelidados de "filhos do Trovão",
desafogam seu fanatismo, pedindo que o Mestre destrua os inóspitos samaritanos,
com fogo enviado do céu. A intolerância desses dois discípulos era sintoma de
seus ideais messiânicos, feitos de gestos espetaculares, nos moldes dos antigos
profetas. O profeta Elias, por exemplo, havia destruído com o fogo do céu os
emissários do rei, enviados para prendê-lo. Coisa semelhante desejavam ver
Tiago e João! O pedido dos discípulos foi rechaçado por parte Jesus. Antes,
eles foram severamente repreendidos, por sua dureza de coração. Seu fanatismo
era fruto da incompreensão do projeto do Mestre. A rejeição dos samaritanos era
insignificante diante da que ele haveria de padecer em Jerusalém. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)
Beatos André e Ambrósio - Mártires - 03 de outubro
Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet
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