Os pecados podem distinguir-se segundo o seu objeto, como
todo o ato humano; ou segundo as virtudes a que se opõem; por excesso ou por
defeito; ou segundo os mandamentos que violam. Também podem agrupar-se segundo
outros critérios: os que dizem respeito a Deus, ao próximo, à própria pessoa do
pecador; pecados espirituais e carnais: ou, ainda, pecados por pensamentos,
palavras, obras ou omissões. A raiz do pecado está no coração do homem, na sua
vontade livre, conforme o ensinamento do Senhor: «do coração é que provêm
pensamentos malévolos, assassínios, adultérios, fornicações, roubos, falsos
testemunhos, maledicências – coisas que tornam o homem impuro» (Mt 15,19). Mas
é também no coração que reside a caridade, princípio das obras boas e puras,
que o pecado ofende. (CIC-1853)
Jesus veio restaurar a criação na pureza das suas origens.
No sermão da montanha, interpreta de modo rigoroso o desígnio de Deus: Ouvistes
que foi dito: “Não cometerás adultério”. “Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que
olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu
coração» (Mt 5, 27-28). Não separe o homem o que Deus uniu (Mt 19,6). A
Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando o conjunto da
sexualidade humana.(CIC-2336)
Hoje em dia e em muitos países, são numerosos os católicos
que recorrem ao divórcio, em conformidade com as leis civis, e que contraem
civilmente uma nova união. A Igreja mantém, por fidelidade à palavra de Jesus
Cristo («quem repudia a sua mulher e casa com outra comete adultério em relação
à primeira; e se uma mulher repudia o seu marido e casa com outro, comete
adultério»: Mc 10,11-12), que não pode reconhecer como válida uma nova união,
se o primeiro Matrimónio foi válido. Se os divorciados se casam civilmente,
ficam numa situação objetivamente contrária à lei de Deus. Por isso, não podem
aproximar-se da comunhão eucarística, enquanto persistir tal situação. Pelo
mesmo motivo, ficam impedidos de exercer certas responsabilidades eclesiais. A
reconciliação, por meio do sacramento da Penitência, só pode ser dada àqueles
que se arrependerem de ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo
e se comprometerem a viver em continência completa. (CIC-1650)
O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper
o contrato livremente aceite pelos esposos de viverem um com o outro até à
morte. O divórcio é uma injúria contra a aliança da salvação, de que o
matrimónio sacramental é sinal. O facto de se contrair nova união, embora reconhecida
pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura: o cônjuge casado outra vez
encontra-se numa situação de adultério público e permanente: «Não é lícito ao
homem, despedida a esposa, casar com outra; nem é legítimo que outro tome como
esposa a que foi repudiada pelo marido» (S. Basílio Magno). (CIC-2384)
O adultério. É o termo que designa a infidelidade conjugal.
Quando dois parceiros, dos quais pelo menos um é casado, estabelecem entre si
uma relação sexual, mesmo efémera, cometem adultério. Cristo condena o
adultério, mesmo de simples desejo (Mt 5,27-28). O sexto mandamento e o Novo
Testamento proíbem absolutamente o adultério. Os profetas denunciam-lhe a
gravidade. E veem no adultério a figura do pecado da idolatria (Jr 5,7; 13,27).
(CIC-2380) Compromete o bem da geração humana e dos filhos que têm necessidade
da união estável dos pais. (CIC-2381)
É, portanto, erróneo julgar a moralidade dos atos humanos
tendo em conta apenas a intenção que os inspira, ou as circunstâncias (meio,
pressão social, constrangimento ou necessidade de agir, etc.) que os enquadram.
Há atos que, por si e em si mesmos, independentemente das circunstâncias e das
intenções, são sempre gravemente ilícitos em razão do seu objeto; por exemplo,
a blasfémia e o jurar falso, o homicídio e o adultério. Não é permitido fazer o
mal para que dele resulte um bem. (CIC-1756)
O Adultério é um pecado mortal, pois a matéria grave é precisada
pelos dez Mandamentos. O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre
são ofensas graves à dignidade do matrimónio (CIC-2400).
Fonte:
Catecismo da Igreja Católica
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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