segunda-feira, 18 de abril de 2016

Deus quer que experimentemos milagres


Convido você a refletir sobre os milagres, mas antes peço que recorde as palavras de Jesus: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Faço esse convite preliminar exatamente porque, para os milagres acontecerem em nossa vida é necessário estar aberto, desarmado, desprovido de ressalvas, “tanto para o que vamos ouvir”, quanto para “de quem vamos ouvir”.

É comum ouvirmos nos dias atuais a expressão: “Milagres não mais acontecem nos nossos dias”; é comum, mas não é correto, principalmente quando escutamos sair justamente da boca de pessoas que vivem a realidade da igreja, da comunidade e de grupos de oração.

Deus sempre está disposto a operar milagres, Ele caminha ao nosso lado, ouvindo o nosso desabafo, vendo as nossas necessidades e duvidas da mesma forma que Jesus caminhou com os discípulos de Emaús. 

É certo dizer que algumas vezes barramos o milagre?

Vejamos o que aconteceu no caminho para Emaús; os discípulos andavam e falavam sobre “tudo”, podemos entender que quem fala sobre tudo não focaliza o principal, também podemos deduzir que quem não sabe para onde ir, todo caminho é bom, basta ver que eles levaram um dia inteiro para percorrer “onze quilômetros”. Será que muitas vezes não fazemos a mesma coisa diante de uma dificuldade, caminhamos a esmo, sem focar na solução e em quem pode trazer a solução.

É notório que anulamos o milagre justamente por não darmos credito ao portador do mesmo. Vejamos mais uma vez o que aconteceu em Emaús. O próprio Jesus caminhou ao lado deles, eles reconheceram? Não! Jesus quis até interagir, e o que foi que eles disseram; quem és tu que nada sabe”.

O que aconteceu com os discípulos de Emaús infelizmente é algo que é corriqueiro em nossos dias, se alguém famoso ou uma pessoa por quem temos uma profunda gratidão nos fala, somos todo ouvido; em contrapartida, se a pessoa que nos fala é alguém comum ou um completo desconhecido... a história é completamente diferente. Somos tendenciosos a fechar o coração, perder tempo buscando compreender o que nos é apresentado, seria desnecessário. Preferimos voltar o rosto a uma completa indiferença.

Jesus fala para nós a mesma coisa que falou aos discípulos: “Como vocês custam para entender, e como demoram para acreditar em tudo o que os profetas falaram! (Lc 24,25). Como somos céticos quando o assunto é milagre, queremos sim que o milagre aconteça, até dedicamos boa parte da nossa oração suplicando o milagre, acontece que na nossa ânsia, esquecemo-nos de pedir a Deus que nos prepare para recebê-lo.

Milagres acontecem sim, porque essa é a vontade de Deus, acontecem por pura misericórdia D’aquele que nos amou primeiro, D’aquele que nos reservou desde toda a eternidade; só que na maioria das vezes ele vem disfarçado, ele vem não do jeito que pedimos, ele vem sim, mas não através do portador que esperávamos, e ai por não termos a intimidade necessária com Deus para vislumbrarmos a Sua presença no irmão portador do milagre, deixamos a graça passar.

Santo Irineu dizia que “Deus é a glória do homem e o homem é o compêndio das obras de Deus”, já Einstein afirmava que “só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre”. Diante dessas verdades ouso perguntar:

Porque é tão difícil acreditar no Deus que vive dentro de cada irmão, e que o milagre de Deus passa pela mão desse irmão?

Texto: Ricardo e Marta
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.



Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica

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