sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Deus não exclui ninguém, no Reino há lugar para todos - Papa Francisco

“Deus não exclui ninguém e quer que cada um chegue a sua plenitude”: foi o que disse o Papa Francisco comentando na sua alocução que precedeu a oração mariana do Angelus neste domingo, na Praça São Pedro, a parábola do patrão que recompensa do mesmo modo, trabalhadores que trabalharam por tempos diversos.

“A recompensa – explicou – é a salvação eterna. Jesus não quer falar do problema do trabalho e do salário justo, mas do Reino de Deus! E a mensagem é essa: no Reino de Deus não há desempregados, todos são chamados a fazer a sua parte; e para todos, no final, haverá a recompensa que vem da justiça divina, não humana, para a nossa sorte, isto é a salvação que Jesus Cristo nos adquiriu com a sua morte e ressurreição”.

Liturgia Diária Comentada 06/10/2017 26ª sexta-feira do Tempo Comum

Primeira Leitura: Livro de Baruc 1,15-22

Ao Senhor nosso Deus, cabe justiça; enquanto a nós, resta-nos corar de vergonha, como acontece no dia de hoje aos homens de Judá e aos habitantes de Jerusalém, aos nossos reis, nossos príncipes e sacerdotes, aos nossos profetas e nossos antepassados: pois pecamos diante do Senhor e lhe desobedecemos e não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, que nos exortava a viver de acordo com os mandamentos que ele pôs sob os nossos olhos. Desde o dia em que o Senhor tirou nossos pais do Egito, até hoje, temos sido desobedientes ao Senhor nosso Deus, procedemos inconsideradamente, deixando de ouvir sua voz; por isso perseguem-nos as calamidades e a maldição, que o Senhor nos lançou por meio de Moisés, seu servo, no dia em que tirou nossos pais do Egito, para nos dar uma terra que mana leite e mel, como de fato é hoje. Mas não escutamos a voz do Senhor, nosso Deus, como vem nas palavras dos profetas que ele nos enviou, e entregamo-nos, cada qual, às inclinações do perverso coração, para servir a outros deuses e praticar o mal aos olhos do Senhor, nosso Deus! - Palavra do Senhor.

Alegrai-vos sempre no Senhor - Santo Ambrósio

Caríssimos irmãos, para nossa salvação a divina misericórdia nos chama às alegrias da eterna felicidade. Foi isto o que ouvistes há pouco na lição em que o Apóstolo dizia: Alegrai-vos sempre no Senhor (Fl 4,4).

As alegrias do mundo tendem para a eterna tristeza; mas as que brotam da vontade do Senhor levam os fiéis, que nelas perseveram, às alegrias duradouras e eternas.

Por isso diz o Apóstolo: De novo digo: Alegrai-vos (Fl 4,4).

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Liturgia Diária Comentada 05/10/2017 26ª quinta-feira do Tempo Comum

Primeira Leitura: Livro de Neemias 8,1-4a.5-6.7b-12

Naqueles dias, todo o povo se reuniu como um só homem na praça que fica defronte da porta das Águas, e pediu ao escriba Esdras que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor havia prescrito a Israel. O sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembleia de homens, de mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Assim, na praça que fica defronte da porta das Águas, Esdras fez a leitura do livro, desde o amanhecer até o meio-dia, na presença dos homens, das mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a leitura do livro da Lei. Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim. Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: "Amém! Amém!" Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra. Os levitas explicavam a Lei ao povo, e cada um ficou em seu lugar. E leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. O governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo disseram a todos: "Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus! Não fiqueis tristes nem choreis", pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei. E Neemias disse-lhes: "Ide para vossas casas e comei carnes gordas, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que nada prepararam, pois este dia é santo para o nosso Senhor. Não fiqueis tristes, porque a alegria do Senhor será a vossa força". E os levitas acalmavam todo o povo, dizendo: "Ficai tranquilos; hoje é um dia santo. Não vos aflijais!" E todo o povo se retirou para comer e beber. Distribuíram também aos outros e expandiram-se em grande alegria, pois haviam entendido as palavras que lhes tinham sido explicadas. - Palavra do Senhor.

Comentário: Anda hoje a palavra é constitutiva da assembleia no cristianismo (1Cor 12.27-28). O cristão lê em comunidade, ao lado dos irmãos, a palavra de Deus e responde “Amém” (v. 6), e a comunidade é o lugar onde os irmãos, dia a dia, ritualizam o “sim” dado a Deus. A comunidade tornar-se-á um lugar de fracionamento, dispersão ou simples coexistência, no dia em que não for mais capaz de acolher a palavra de Deus, de vivê-la em sua autenticidade e comunicá-la a mundo. Vivendo o “amém”, o “sim” à palavra de Deus, ela se propõe a reunir homens que, seguindo a Cristo, se tornem um sinal existencial da unidade da Igreja, felizes de ouvir a palavra de Deus, de vivê-la alegremente, para dar testemunho de Cristo ao mundo. (Missal Cotidiano)

Salmo: 18(19), 8. 9. 10. 11 (R. 9a)
Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração

A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes. Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz. É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente. Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 10,1-12

Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: 'O Reino de Deus está próximo de vós'. Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 'Até a poeira de vossa cidade que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!' Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade". - Palavra da Salvação.

Comentário: A metáfora da condição dos discípulos é uma forma de descrever o futuro da missão. Ser cordeiros entre lobos não dá margem para dúvidas: a missão está destinada a ser uma batalha desigual, onde toda prudência é pouca. Nada de ilusões! Humanamente falando, as orientações dadas por Jesus deixavam os discípulos numa situação de fragilidade. A pobreza material levava-os a depender da caridade alheia. Como se sabe, nem todo mundo está disposto a ajudar. Quem depende de esmolas, está sujeito a toda sorte de ironia, gozações e humilhações, sem contar o risco de sofrer agressões físicas. A recomendação de não escolher casa ou cidade onde entrar - os discípulos deveriam ir a toda cidade e lugar por onde Jesus passaria - obrigava-os a visitar até mesmo povoados hostis, especialmente os situados na região da Samaria. Se a hospitalidade em uma cidade lhes fosse recusada, eles não teriam o direito de fazer uso da força ou da violência. Bastava-lhes sacudir o pó das sandálias, e seguir adiante. Falando na perspectiva do Reino, a ação missionária oferecida aos setenta e dois discípulos exigia deles serem testemunhas do mundo novo proclamado por Jesus. Aí os bens materiais deveriam ser relativizados, não tendo primazia no coração humano. A solidariedade seria um imperativo, e a violência, banida. Por conseguinte, a reação dos apóstolos diante de situações adversas já seria uma ação evangelizadora. (Padre Jaldemir Vitório/Jesuíta)

São Benedito - 05 de outubro

Fonte: CNBB - Missal Cotidiano (Paulus)
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.

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Adultério é um pecado mortal? - Catecismo Católico

Os pecados podem distinguir-se segundo o seu objeto, como todo o ato humano; ou segundo as virtudes a que se opõem; por excesso ou por defeito; ou segundo os mandamentos que violam. Também podem agrupar-se segundo outros critérios: os que dizem respeito a Deus, ao próximo, à própria pessoa do pecador; pecados espirituais e carnais: ou, ainda, pecados por pensamentos, palavras, obras ou omissões. A raiz do pecado está no coração do homem, na sua vontade livre, conforme o ensinamento do Senhor: «do coração é que provêm pensamentos malévolos, assassínios, adultérios, fornicações, roubos, falsos testemunhos, maledicências – coisas que tornam o homem impuro» (Mt 15,19). Mas é também no coração que reside a caridade, princípio das obras boas e puras, que o pecado ofende. (CIC-1853)

Cristo vos faça crescer na fé e na verdade - São Policarpo de Esmirna

Tenho a certeza de que estais bem instruídos nas sagradas Escrituras e de que nada vos escapa; não me foi isto concedido a mim. Agora, nestas Escrituras lê-se: Irritai-vos, mas não pequeis (cf. Sl 4,5); e: Que o sol não se deite sobre a vossa ira (Ef 4,26). Feliz quem se lembra disto; creio que há destes entre vós.

Que Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo e o eterno Pontífice, o Filho de Deus, Jesus Cristo, vos façam crescer na fé e na verdade, em toda mansidão, sem cólera, na paciência e longanimidade, na tolerância, na castidade. E vos concedam a participação entre os santos. E convosco também a nós e a todos que existem sob o céu e que hão de crer em nosso Senhor Jesus Cristo e em seu Pai que o ressuscitou dos mortos (Gl 1,1).

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Liturgia Diária Comentada 04/10/2017 26ª quarta-feira do Tempo Comum

Memória: SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Primeira Leitura: Livro de Neemias 2,1-8

Era o mês de Nisã, no vigésimo ano do rei Artaxerxes. Como o vinho estivesse diante do rei, eu peguei no vinho e ofereci-o ao rei. Como em sua presença eu nunca podia estar triste, o rei disse-me: "Por que estás com a fisionomia triste? Não estás doente. Isso só pode ser tristeza do coração". Fiquei muito apreensivo e disse ao rei: "Que o rei viva para sempre! Como o meu rosto poderia não estar triste, quando está em ruínas a cidade onde estão os túmulos de meus pais e suas portas foram consumidas pelo fogo?" E o rei disse-me: "Que desejas?" Então, fazendo uma oração ao Deus do céu, eu disse ao rei: "Se for do agrado do rei e se o teu servo achar graça diante de ti, deixa-me ir para a Judéia, à cidade onde se encontram os túmulos de meus pais, a fim de que possa reconstruí-la". O rei, junto de quem a rainha se sentara, perguntou-me: "Quanto tempo vai durar a tua viagem e quando estarás de volta?" Eu indiquei-lhe a data do regresso e ele autorizou-me a partir. Eu disse ainda ao rei: "Se parecer bem ao rei, sejam-me dadas cartas para os governadores de além do rio, para que me deixem passar, até que chegue à Judéia. E também outra carta para Asaf, guarda da floresta do rei, para que me forneça madeira de construção para as portas da cidadela do templo, para as muralhas da cidade, e para a casa em que vou morar". E o rei concedeu-me tudo, pois a bondosa mão de Deus me protegia. - Palavra do Senhor.

São Francisco de Assis - 04 de outubro

Uma das maiores vocações da História da Igreja, o fundador da Ordem Franciscana recebeu os estigmas do Redentor e tornou-se um sustentáculo da Igreja universal; modelo de despojamento total, não desprezava os ricos; possuía a alegria que deriva da pureza do coração e da constância na oração São Francisco de Assis, um dos santos mais populares do mundo, marcou profundamente não só a vida da Igreja, mas também a sociedade temporal de sua época. Comemoramos sua festa no dia 4 deste mês.

Poucos santos exerceram uma influência tão determinante na história civil e eclesiástica de seu tempo como o Poverello de Assis. E poucos terão levado as máximas evangélicas tão longe quanto esse homem que se identificou tanto com Nosso Senhor Jesus Cristo crucificado, que mereceu receber em seu corpo os sagrados estigmas da Paixão.

As cinco maneiras de Cristo estar presente na celebração eucarística - Padre Gerson Schmidt

Padre Gerson Schmidt, incardinado na Arquidiocese de Porto Alegre e que tem nos acompanhado neste percurso, nos fala sobre as cinco maneiras de Cristo estar presente na celebração eucarística:

“A Constituição Sacrossanctum Concilium, sobre a renovação da Liturgia, em seu n. 7, assim se expressa sobre as cinco formas de presença de Cristo na ação litúrgica. São CINCO as maneiras de Cristo estar presente na celebração eucarística, segundo a SC: “Cristo está sempre presente na sua Igreja, especialmente nas ações litúrgicas. Está presente no sacrifício da Missa, quer na pessoa do ministro – ‘O que se oferece agora pelo ministério sacerdotal é o mesmo que se ofereceu na Cruz’ – quer e, sobretudo, sob as espécies eucarísticas. Está presente com o seu dinamismo nos Sacramentos, de modo que, quando alguém batiza, é o próprio Cristo que batiza. Está presente na sua palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura. Está presente, enfim, quando a Igreja reza e canta, Ele que prometeu: ‘Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles (Mt 18,20)”.

Toda vez que eu penso em Deus - Padre Zezinho, scj

Toda vez que eu penso em Deus - e eu faço isso muitas vezes, embora eu ache que sejam menos vezes do que deveriam ser - toda vez que eu penso em Deus me vem a ideia de um ser supremo, acima de minha compreensão, maior do que tudo aquilo que possa imaginar, totalmente Ele mesmo, indescritível, inenarrável, todo poderoso, sábio, infinitamente sábio.

Deus não tem forma, ou pelo menos, não se parece com nada do que conhecemos. Não é um ser humano, mas é um ser; não é uma pessoa humana, mas é uma pessoa. Toda vez que eu penso em Deus, faço minha mente adaptar-se, até onde ela pode, ao infinito que Ele é e deixo de inventar imagens, figuras e conceitos que acabam sempre dando no limite e no humano.