Caridade é um termo derivante do latim caritas, que tem
origem no vocábulo grego chàris. Significa um sentimento de ajuda a alguém sem
busca de qualquer recompensa. A prática da caridade indica uma pessoa boa e de
moral correta. A doutrina católica classifica a caridade como uma das virtudes
teologais (Fé, Esperança e Caridade), “pela qual amamos a Deus sobre todas as
coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nós mesmos, por amor de Deus”
(CIC. 1822). O Apóstolo São Paulo traçou um quadro incomparável da caridade: “A
caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa, não se ostenta,
não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio
interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas
se regozija com a verdade.” (1 Cor 13, 4-7). São Paulo também não mede suas
palavras quando ele afirma “A caridade é superior a todas as virtudes. É a
primeira das virtudes teologais” (CIC 1826). “Permanecem fé, esperança, caridade,
estas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade” (1Cor 13, 13).
Jesus fez da caridade o novo mandamento quando disse “Este é
o meu preceito: amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo. 15, 12). Por sua
adesão total à vontade do Pai, à obra redentora de seu Filho, a cada moção do
Espírito Santo, a Virgem Maria é para a Igreja o modelo da fé e da caridade. A
visita de Maria, grávida a Elizabete numa região montanhosa foi um belo exemplo
da caridade de Maria. O Papa Bento XVI publicou no dia 7 de junho de 2009 uma
carta encíclica titulada “Caritas in Veritate” (Caridade na Verdade). Nesta
encíclica a “caridade” é aplicada às realidades do trabalho, da economia e do
desenvolvimento em geral. A caridade representa o maior mandamento social. Respeita
o outro e seus direitos. Exige a prática de justiça, e só ela nos torna capazes
de praticá-la.
“Deus é caridade e aquele que permanece na caridade
permanece em Deus e Deus nele” (1 Jo 4,16). Deus difundiu a sua caridade nos
nossos corações por meio do Espírito Santo que nos foi dado (cf. Rm 5,5); por
isso, o dom principal e mais necessário é a caridade, pela qual amamos a Deus
sobre todas as coisas e ao próximo por causa dele. (cf. Lumen Gentium No. 42).
Pe. Brendan Coleman Mc
Donald, Redentorista.
Fonte: Arquidiocese de
Fortaleza
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo
Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e
ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica
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