Primeira
Leitura: Am 5,14-15.21-24 Livra-me da balbúrdia dos teus cantos; que a justiça
seja abundante como água.
Buscai o bem, não o mal, para terdes mais vida, só assim o
Senhor Deus dos exércitos vos assistirá, como tendes afirmado. Odiai o mal,
amai o bem, restabelecei a justiça no julgamento, talvez o Senhor Deus dos
exércitos se compadeça do resto da tribo de José.
“Aborreço, rejeito vossas festas, diz o Senhor, não me
agradam vossas assembleias de culto. Se me oferecerdes holocaustos, não
aceitarei vossas oblações e não farei caso de vossos gordos animais de
sacrifício. Livra-me da balbúrdia dos teus cantos, não quero ouvir a toada de
tuas liras. Que a justiça seja abundante como água e a vida honesta, como
torrente perene”. - Palavra do Senhor.
Comentando a Liturgia: O Concílio Vaticano II
introduziu na Igreja um alegre fermento de renovação. A primeira a
beneficiar-se dele foi a liturgia. A missa dominical tornou-se mais
"festiva"; a assembleia reunida pela palavra de Deus compreendeu ser
convidada a "fazer" algo e não simplesmente a "assistir" a
um rito quase incompreensível.
Esse
"fazer algo" é substancialmente tomar consciência de ser parte do
povo, de Deus, pôr-se realmente em comunhão com esse povo viver sua vida, quer
na celebração, quer nas obras de justiça e caridade; convencer-se de que
celebrar a Eucaristia é renovar a ação salvífica de Cristo a serviço do mundo.
Isto requer esforço de todos os dias. Colaborando com todas as forças para que
no mundo "jorrem como água o direito e a justiça, como fonte perene"
(v. 24). (Missal Cotidiano, ©Paulus, 1997)
Salmo:
49, 7.
8-9. 10-11. 12-13. 16bc-17 (R. 23b) A todos que procedem retamente, eu
mostrarei a salvação que vem de Deus.
Escuta, ó meu povo, eu vou falar; ouve,
Israel, eu testemunho contra ti: Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!
Eu não venho censurar teus sacrifícios,
pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua
casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos.
Porque as feras da floresta me pertencem
e os animais que estão nos montes aos milhares. Conheço os pássaros que voam
pelos céus e os seres vivos que se movem pelos campos.
Não te diria, se com fome eu estivesse,
porque é meu o universo e todo ser. Porventura comerei carne de touros? Beberei,
acaso, o sangue de carneiros?
Como ousas repetir os meus preceitos e
trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e
deste as costas às palavras dos meus lábios!
Evangelho:
Mt 8,28-34 Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?
Naquele, tempo, quando
Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu
encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão
violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. Eles então gritaram:
"Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar
antes do tempo?".
Ora, a certa distância deles, estava pastando uma
grande manada de porcos. Os demônios suplicavam-lhe: "Se nos expulsas,
manda-nos para a manada de porcos".
Jesus
disse: "Ide". Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda
a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas.
Os
homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até a cidade, contaram tudo,
inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. Então a cidade toda saiu ao
encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região
deles. - Palavra da Salvação.
Comentando o Evangelho (Padre
Jaldemir Vitório / Jesuíta):
O
incidente com a vara de porcos, em território pagão, esconde uma temática
teológica, retrabalhada pelo evangelista a partir de um motivo folclorístico,
com traços de comicidade: o Filho de Deus venceu o mal, libertando a humanidade
do poder demoníaco.
Os
espíritos malignos, tendo-se apoderado dos dois gadarenos, tornaram-nos
refratários a Jesus, levando-os a rejeitar sua presença. Insociáveis e
violentos, esses homens viviam no mundo da morte, pois moravam nos sepulcros,
seu lugar de habitação, tendo sido reduzidos a um estado de total
desumanização.
A
presença de Jesus reverteu este quadro. Era impossível que ele ficasse
impassível diante de uma situação tão deplorável! Sua atitude imediata foi
libertar os gadarenos, ordenando aos demônios que voltassem para o mundo da
impureza, simbolizada pelos porcos presentes nas imediações. Foi deles a
iniciativa de pedir para serem mandados para lá. Afinal, os homens tinham sido
recuperados para a vida, libertados do mal.
Os
habitantes de Gadara não foram capazes de reconhecer o poder de Jesus. Um misto
de medo, confusão e ressentimento pela perda dos porcos apoderou-se deles. Por
isso, pediram que ele se retirasse de seu território.
Em
todo caso, doravante os dois homens miraculados seriam um símbolo vivo do poder
libertador do Messias Jesus.
LEIA NA ÍNTEGRA:
Liturgia Diária
Comentada 02/07/2014 Quarta-feira
RCC Ministério
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a
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Que aprendizado! O meu hoje!
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