quarta-feira, 2 de julho de 2014

Evangelho do dia 02/07/2014 Quarta-feira 13ª Semana Comum

Primeira Leitura: Am 5,14-15.21-24 Livra-me da balbúrdia dos teus cantos; que a justiça seja abundante como água.

Buscai o bem, não o mal, para terdes mais vida, só assim o Senhor Deus dos exércitos vos assistirá, como tendes afirmado. Odiai o mal, amai o bem, restabelecei a justiça no julgamento, talvez o Senhor Deus dos exércitos se compadeça do resto da tribo de José.

“Aborreço, rejeito vossas festas, diz o Senhor, não me agradam vossas assembleias de culto. Se me oferecerdes holocaustos, não aceitarei vossas oblações e não farei caso de vossos gordos animais de sacrifício. Livra-me da balbúrdia dos teus cantos, não quero ouvir a toada de tuas liras. Que a justiça seja abundante como água e a vida honesta, como torrente perene”. - Palavra do Senhor. 

Comentando a Liturgia: O Concílio Vaticano II introduziu na Igreja um alegre fermento de renovação. A primeira a beneficiar-se dele foi a liturgia. A missa dominical tornou-se mais "festiva"; a assembleia reunida pela palavra de Deus compreendeu ser convidada a "fazer" algo e não simplesmente a "assistir" a um rito quase incompreensível.

Esse "fazer algo" é substancialmente tomar consciência de ser parte do povo, de Deus, pôr-se realmente em comunhão com esse povo viver sua vida, quer na celebração, quer nas obras de justiça e caridade; convencer-se de que celebrar a Eucaristia é renovar a ação salvífica de Cristo a serviço do mundo. Isto requer esforço de todos os dias. Colaborando com todas as forças para que no mundo "jorrem como água o direito e a justiça, como fonte perene" (v. 24). (Missal Cotidiano, ©Paulus, 1997)

Salmo: 49, 7. 8-9. 10-11. 12-13. 16bc-17 (R. 23b) A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.

Escuta, ó meu povo, eu vou falar; ouve, Israel, eu testemunho contra ti: Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!

Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos.

Porque as feras da floresta me pertencem e os animais que estão nos montes aos milhares. Conheço os pássaros que voam pelos céus e os seres vivos que se movem pelos campos.

Não te diria, se com fome eu estivesse, porque é meu o universo e todo ser. Porventura comerei carne de touros? Beberei, acaso, o sangue de carneiros?

Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios!

Evangelho: Mt 8,28-34 Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?

Naquele, tempo, quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. Eles então gritaram: "Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?". 

Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. Os demônios suplicavam-lhe: "Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos". 

Jesus disse: "Ide". Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas.

Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até a cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta):

O incidente com a vara de porcos, em território pagão, esconde uma temática teológica, retrabalhada pelo evangelista a partir de um motivo folclorístico, com traços de comicidade: o Filho de Deus venceu o mal, libertando a humanidade do poder demoníaco.

Os espíritos malignos, tendo-se apoderado dos dois gadarenos, tornaram-nos refratários a Jesus, levando-os a rejeitar sua presença. Insociáveis e violentos, esses homens viviam no mundo da morte, pois moravam nos sepulcros, seu lugar de habitação, tendo sido reduzidos a um estado de total desumanização.

A presença de Jesus reverteu este quadro. Era impossível que ele ficasse impassível diante de uma situação tão deplorável! Sua atitude imediata foi libertar os gadarenos, ordenando aos demônios que voltassem para o mundo da impureza, simbolizada pelos porcos presentes nas imediações. Foi deles a iniciativa de pedir para serem mandados para lá. Afinal, os homens tinham sido recuperados para a vida, libertados do mal.

Os habitantes de Gadara não foram capazes de reconhecer o poder de Jesus. Um misto de medo, confusão e ressentimento pela perda dos porcos apoderou-se deles. Por isso, pediram que ele se retirasse de seu território.


Em todo caso, doravante os dois homens miraculados seriam um símbolo vivo do poder libertador do Messias Jesus.

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Liturgia Diária Comentada 02/07/2014 Quarta-feira

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