Marcelo I, 30º
Papa da Igreja. Nasceu em Roma
no ano 255, foi eleito papa em 27 de Maio de 308, seu pontificado durou até 16
de Janeiro de 309 (08 meses), teve como antecessor o papa Marcelino e como
sucessor Eusébio. Morreu no dia 16 de janeiro de 309.
No início do ano 304 com a morte do Papa Marcelino, a Igreja
viveu um longo e confuso período de sua história, recheado de incertezas e de
perseguições, que a desorganizou, inclusive internamente. Neste quadro,
apareceu a singela figura de Marcelo I, confundido por muitos anos com o
próprio Marcelino pois, alguns biógrafos acreditaram que eram a mesma pessoa e
outros historiadores afirmaram, que ele havia sido apenas um padre. Vejamos
como tudo se esclareceu e a relevância deste Papa e Santo, para a Igreja.
Os anos trezentos, também para o Império Romano não foram nada agradáveis, pois já se delineava a sua queda histórica. O imperador Diocleciano que se mostrava um tirano insensato e insano, também já não governava por si mesmo, era comandado pelo "vice" Gelásio. Foi a mando dele, que Diocleciano decretou a mais feroz, cruel e sangrenta perseguição aos cristãos, estendida para todos dos domínios do Império. E continuou, após a sua morte, sob o patrocínio do novo imperador Maxêncio.
Os anos trezentos, também para o Império Romano não foram nada agradáveis, pois já se delineava a sua queda histórica. O imperador Diocleciano que se mostrava um tirano insensato e insano, também já não governava por si mesmo, era comandado pelo "vice" Gelásio. Foi a mando dele, que Diocleciano decretou a mais feroz, cruel e sangrenta perseguição aos cristãos, estendida para todos dos domínios do Império. E continuou, após a sua morte, sob o patrocínio do novo imperador Maxêncio.
A Cátedra de São Pedro vivia num período de
"vicatio", como é chamado o tempo de ausência entre a eleição
legítima e a entrada de um novo pontífice. Foi uma época obscura e de
solavancos para toda a Igreja, que agonizava com a confusão generalizada
provocada pelas heresias e pelos "lapsis", esta figura sombria que
surgira em consequência das perseguições.
Em 27 de maio de 308, foi eleito o Papa Marcelo I, um
presbítero de origem romana, humilde, generoso, de caráter firme e fé
inabalável. Ele assumiu a direção da Igreja, após quatro anos da morte do seu
predecessor e se ocupou da difícil tarefa de sua reorganização.
O seu pontificado, ao contrário do que se imaginava, ficou
muito bem atestado pelas fontes da época. Nestes relatos se constatou o
comportamento pós-perseguição que a Igreja teve com os "lapsis" ou
"renegados", como eram chamados os cristãos que, por medo, haviam
publicamente renunciado a Fé em Cristo.
A esse respeito, existe o registro de um elogio feito ao
papa Marcelo I pelo papa Damásio I em 366, com muita justiça. Enquanto muitos
bispos do Oriente pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente para os
que faziam parte do clero, ele se mostrou rigoroso mas menos radical. Severo
decidiu que a Igreja iria acolhê-los, depois de um período de penitência.
Também, determinou que nenhum concílio podia ser convocado sem a prévia
autorização do papa.
Mas acabou sendo preso por ordem do imperador Maxêncio, que
o exilou e obrigou a trabalhar na sua própria igreja, a qual fôra transformada
em estábulo. Morreu em consequência dos maus tratos recebidos, no dia 16 de
janeiro de 309.
A Igreja declarou Marcelo I santo e mártir da fé, para ser
festejado nesta data. As suas relíquias estão guardadas na Cripta dos Papas no
cemitério de Santa Priscila, em Roma.
Fonte: Edições Paulinas
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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