terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Evangelho do dia 14.01.2014 Mc 1,21-28 1ª Semana Tempo Comum

Primeira Leitura: 1Sm 1,9-20 O Senhor lembrou-se de Ana e ela deu à luz um filho e chamou-o Samuel
Naqueles dias, Ana levantou-se, depois de ter comido e bebido em Silo. Ora, o sacerdote Eli estava sentado em sua cadeira à porta do templo do Senhor. Ana, com o coração cheio de amargura, orou ao Senhor, derramando copiosas lágrimas. E fez a seguinte promessa, dizendo:

“Senhor todo-poderoso, se olhares para a aflição de tua serva e te lembrares de mim, se não te esqueceres da tua escrava e lhe deres um filho homem, eu o oferecerei a ti por todos os dias de sua vida, e não passará navalha sobre a sua cabeça”.

Como ela demorasse nas preces diante do Senhor, Eli observava o movimento de seus lábios. Ana, porém, apenas murmurava; os seus lábios se moviam, mas não se podia ouvir palavra alguma. Eli julgou que ela estivesse embriagada; por isso lhe disse: “Até quando estarás bêbada? Vai curar essa bebedeira!” 

Ana, porém, respondeu: “Não é isso, meu senhor! Sou apenas uma mulher muito infeliz; não bebi vinho, nem outra coisa que possa embebedar, mas desafoguei a minha alma na presença do Senhor. Não julgues a tua serva como uma mulher perdida, pois foi pelo excesso da minha dor e da minha aflição que falei até agora”.

Eli então lhe disse: “Vai em paz, e que o Deus de Israel te conceda o que lhe pediste”. Ela respondeu: “Que tua serva encontre graça diante dos teus olhos”. E a mulher foi embora, comeu e o seu semblante não era mais o mesmo.

Na manhã seguinte, ela e seu marido levantaram-se muito cedo e, depois de terem adorado o Senhor, voltaram para sua casa em Ramá. Elcana uniu-se a Ana, sua mulher, e o Senhor lembrou-se dela. Ana concebeu e, no devido tempo, deu à luz um filho e chamou-o Samuel, porque – disse ela – “eu o pedi ao Senhor”. - Palavra do Senhor.

Salmo: 1Sm 2,1. 4-5. 6-7. 8abcd (R. Cf. 1a) Meu coração se alegrou em Deus, meu Salvador
Exulta no Senhor meu coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus; minha boca desafia os meus rivais porque me alegro com a vossa salvação.

O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, mas os fracos se vestiram de vigor. Os saciados se empregaram por um pão, mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos definhou.

É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, faz descer à sepultura e faz voltar; é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.

O Senhor ergue do pó o homem fraco, e do lixo ele retira o indigente, para fazê-lo assentar-se com os nobres num lugar de muita honra e distinção.

Evangelho: Mc 1,21-28 Ensinava como quem tem autoridade
Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.

Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: "Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem Tu és: tu és o Santo de Deus".

Jesus o intimou: "Cala-te e sai dele"! Então o espírito mal sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: "Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!" E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galiléia. - Palavra da Salvação.

Comentário: O Reino anunciado por Jesus provocou as forças do mal que reagiram de imediato. Sua pregação desmascarava a malignidade de tudo quanto redundava em escravidão para o ser humano e o impedia de se realizar e ser feliz. Jesus se sabia destinado a libertar os oprimidos e escravizados pelas forças diabólicas do mal.

Evidentemente, o processo de libertação não era fácil. Por um lado, os opressores não queriam abrir mão de suas intenções e métodos. Por outro lado, os oprimidos acabavam por se acostumar à sua situação, já não fazendo mais caso dela.

A libertação começava quando o escravo do mal se insurgia contra sua situação, com a ajuda de Jesus. Tratava-se de uma terrível luta interior! Às vezes, se pensava que a presença de Jesus só servisse para perturbar. Ele, porém, não se deixava intimidar e sua presença purificava o ser humano dos espíritos imundos que o flagelavam e contaminavam. Livres de toda escravidão, os beneficiários de Jesus tornavam-se sinal do poder efetivo do Reino.


Toda a vida de Jesus foi perpassada de luta contra as forças demoníacas do mal. Com sua palavra, ele as desarticulava, fazendo o Reino dar seus frutos na história humana. Jesus não cruzava os braços ao se deparar com quem era vítima do mal e do pecado. Sua presença fazia o dinamismo libertador do Reino entrar em ação. - (Padre Jaldemir Vitório)

LEIA A LITURGIA NA ÍNTEGRA

Liturgia da 1ª Semana do Tempo Comum

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