Liturgia Diária Comentada 18/08/2013
20º Domingo do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio próprio - Ofício solene próprio
Glória e Creio
Cor: Branco - Ano Litúrgico “C” - São
Lucas
Antífona:
Apocalipse 12,1 - Grande
sinal apareceu no céu: uma mulher que tem o sol por manto, a lua sob os pés e
uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, que
elevastes à glória do céu, em corpo e alma, a imaculada virgem Maria, mãe de
vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, afim de participarmos da
sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém!
LEITURAS:
Primeira
Leitura: Ap 11,19a; 12,1-6a.10ab
Apareceu no céu um grande sinal!
Abriu-se o Templo
de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança. Então apareceu
no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés
e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.
Então apareceu
outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez
chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. Com a cauda, varria a terça parte das
estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher,
que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse.
E ela deu à luz um
filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o
Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. A mulher fugiu para o
deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando:
“Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do
seu Cristo”. - Palavra do Senhor.
Salmo:
44(45),10bc.11.12ab.16
(R. 10b)
À vossa direita se encontra a rainha, com veste
esplendente de ouro de Ofir.
As filhas de reis vêm ao vosso
encontro,/ e à vossa direita se encontra a rainha/ com veste esplendente de
ouro de Ofir.
Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/
“Esquecei vosso povo e a casa paterna!/ Que o Rei se encante com vossa beleza!/
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
Entre cantos de festa e com grande
alegria,/ ingressam, então, no palácio real”.
Segunda
Leitura: 1Cor 15,20-26.28
Entregará a realeza a Deus-Pai, para que
Deus seja tudo em todos.
Irmãos: Cristo
ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um
homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.
Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão.
Porém, cada qual
segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias;
depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. A seguir, será o
fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo
principado e todo poder e força. Pois é preciso que ele reine até que todos os
seus inimigos estejam debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a
morte. Com efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”. - Palavra do Senhor.
Evangelho:
Lc 1,39-56
Como posso merecer que a mãe do meu Senhor
venha visitar-me?
Naqueles dias, Maria partiu para a região
montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. Entrou na
casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de
Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre
as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do
meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a
criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou,
porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
Então Maria disse: “A minha alma engrandece o
Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a
humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e
sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam.
Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do
trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu
os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua
misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua
descendência, para sempre”. Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou
para casa. - Palavra da Salvação.
Comentando o Evangelho (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança.): Na solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria
aos céus, elevada e assumida por Deus em corpo e alma, a Igreja atualiza antiga
tradição que remonta ao Séc. VI, quando a liturgia bizantina já celebrava a
festa da “Dormição da Mãe de Deus” (em grego, “koimésis tes Theotokou”). Os
ícones orientais mostram os apóstolos reunidos em torno do ataúde de Maria,
enquanto, em segundo plano, Jesus Cristo abraça a alma da Virgem Mãe, sob a forma
de uma criança de colo. No alto, cercada de anjos, Maria, viva, sobre aos céus.
Desde o Concílio de Éfeso (431
d.C.), ao condenar a heresia de Nestório, a Igreja reconheceu a Virgem Maria
como “Mãe de Deus” – “não porque o Verbo de Deus tirou dela sua natureza
divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma
racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a
carne”. Aliás, a Igreja sempre ensinou que toda a grandeza da Virgem Maria
deriva de sua missão única, ao ser escolhida por Deus para gerar na carne o
Salvador.
Como Evangelho para a liturgia
da solenidade de hoje, a Igreja escolheu o episódio da Visitação a Isabel.
Esta, cheia do Espírito Santo, ao receber a visita de Maria, pergunta: “De onde
me vem esta honra de vir a mim a Mãe do meu Senhor?” Ora, o Senhor de Isabel,
filha do povo de Israel, era Adonai, o único Deus. Assim, quando a Igreja
invoca a Maria com o título de Mãe de Deus, reconhece o seu papel insuperável
na encarnação da Segunda Pessoa da Trindade, por obra do Espírito Santo.
A Bem-aventurada Virgem Maria é
a ponte (S. Bernardo de Claraval usa o termo “aqueduto”) pela qual Deus se uniu
à humanidade. Jesus Cristo, ao mesmo tempo Deus verdadeiro e Homem verdadeiro,
unindo duas naturezas – humana e divina – em sua única Pessoa, realiza em si
mesmo a antiga promessa de uma Aliança entre Deus e os homens. A partir de sua
encarnação, a família humana entrou em consórcio com a Família divina. Assim, o
Pai do Filho é nosso Pai. O Filho é nosso irmão. O Espírito do Pai e do Filho
habita em nós.
Maria é a Mulher especial,
preparada por Deus para sua insigne missão. Como espelho e modelo da Igreja, a
Mãe de Deus nos ensina e nos anima a ser ponte entre Deus e a humanidade,
gerando Cristo para o mundo de hoje e estendendo pontes entre o Senhor e todos
os povos e nações. Depois de tudo isso, a Virgem Mãe tem plena razão ao
exclamar: “O Senhor fez em mim maravilhas!”
INTENÇÕES PARA O MÊS DE AGOSTO:
Geral – Pais e Educadores: Que os pais e educadores ajudem às
novas gerações a crescer com uma consciência reta e vida coerente.
Missionária – Igrejas locais na África: Que as Igrejas locais na África
promovam a construção da paz e da justiça na fidelidade ao Evangelho.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à
Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes
da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e
termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento NALC 44.
Cor Litúrgica: BRANCO -
Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa,
etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais
especificamente, o dourado.
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
Fique com Deus e sob a proteção da
Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Maria eterna Maria mãe de todas as mulheres, e todas a nações!!! Incomparável, ser supremo, Rogai por nós!!!
ResponderExcluireu amei aprendo muito com esses comentarios
ResponderExcluirMaria foi e sempre será a grande missionária que através de seus exemplos deixou para PAIS e MÃES os princípios básicos e verdadeiros da FÉ. Obrigada Maria Santíssima!
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