O Zé era uma pessoa simples analfabeto de pai e mãe, daqueles que não sabia fazer um “o” com uma quenga. Mas o nosso amigo Zé que também não sabia rezar todo dia quando se dirigia ao trabalho dava uma passadinha na igreja e olhando para a imagem de Jesus fazia o sinal da cruz e em pensamento dizia: ..., dava meia volta e seguia viagem.
O padre que de longe observava o Zé ficava intrigado pela rapidez com que aquele homem entrava e saia da igreja e um dia depois de muitos anos perguntou:
- Amigo desculpe a curiosidade, há anos vejo o senhor entrar e sair tão rápido da igreja, tenho certeza que não dá tempo para fazer uma oração.
Ao que o Zé respondeu: - Tem razão seu padre. O problema é que eu não sei rezar, então eu olho para o meu amigo Jesus e digo: “bom dia Jesus, aqui é o Zé”, assim eu abençoou o dia dele e Ele o meu.
Algum tempo passou e o Zé não mais apareceu. O padre que já tinha se tornado seu amigo procurou saber o que tinha acontecido e descobriu que o Zé contrairá uma doença grave e estava em fase terminal. Indo ao hospital descobriu que ele encontrava-se em uma ala sem visitas já que se tratava de uma doença contagiosa.
Levando em conta que essa poderia ser a ultima chance do Zé fazer uma confissão, o padre foi autorizado a entrar. Vendo o amigo em uma alegria de causar espanto, mesmo sabendo que ia morrer.
O padre perguntou: - Zé como pode tanta alegria mesmo diante do seu estado.
De pronto o Zé respondeu: - É que meu amigo disse que na hora certa ele vai resolver meu problema.
E o padre retrucou: - Zé, nessa enfermaria ninguém pode entrar.
E o Zé de imediato respondeu: - Pode sim seu padre.
Ele é rápido, da porta mesmo Ele diz: “OI ZÉ, AQUI É O JESUS”, e vai embora.
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