Marta encontrava-se na sala de embarque do aeroporto quando foi avisada que seu vôo teria um grande atraso. Para ajudar a passar o tempo foi até a livraria e comprou um livro, dirigindo-se a bomboniere comprou também um pacote de biscoitos. Sentou-se em uma poltrona, na sala de espera e começou a ler. Ao seu lado sentou-se um homem que abriu uma revista e começou também a ler. Instintivamente a jovem retirou o primeiro biscoito do pacote ao seu lado e o homem também pegou um.
Sentiu-se indignada, mas não disse nada. Apenas pensou: - Mas que folgado! Se eu fosse um homem dava-lhe um soco para que ele nunca mais esquecesse esse atrevimento! Seguidamente, cada vez que Marta retirava um biscoito o homem também pegava um. Aquilo a deixou revoltada, mas não conseguia reagir.
Quando restava apenas um biscoito, ela pensou: - Quero ver o que ele vai fazer agora. Então, o homem dividiu o último biscoito ao meio e retirou metade, deixando a outra metade para ela. Aquilo era demais! Marta ficou nervosa. Com grande fúria fechou livro, pegou suas coisas e dirigiu-se para o local de embarque.
Finalmente conseguiu embarcar e já acomodada em sua poltrona – o melhor vem agora! – abrindo a bolsa para desligar o celular, foi tamanha a surpresa, quando viu o seu pacote de biscoitos lá dentro, inteirinho! Percebeu então que a errada era ela e sentiu uma imensa vergonha. Ela tinha esquecido que os seus biscoitos estavam guardados na bolsa. Na realidade o homem é que tinha dividido os biscoitos dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, já não havia como Marta se explicar e pedir desculpas.
Moral da história: Na maioria das vezes agimos de maneira impensada, desprezamos o racional e somos possessivos ao ponto de não importar a necessidade do próximo. Existem quatro coisas que não se podem recuperar:
1. A pedra depois de atirada.
2. A palavra depois de proferida.
3. A oportunidade perdida.
4. O tempo depois que passa.
Texto enviado por Edevani Vitório de Oliveira
Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo
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